PASTORADO COMO A FAZENDINHA DA INTERNET
Eu nunca gostei tanto de videogames. Quando eu era pequeno tinha um videogame de dez jogos de pauzinho e quadrado. Fazia bipe-bipe e logo desinteressava. Ou será que eu era pequeno demais pra gostar daquilo? Ah quantas manhãs eu preferia a companhia de Edward, Lucy Susan e Edmund, de Lewis. Eu vivi suas aventuras muitas vezes. Eu também gostei de aprender sobre fortes traços de caráter em Di Amici, enquanto lia Coração - Um diário do aluno. Mais tarde, Uma dobra no tempo de Madeleine L’Engle me fez rir, enquanto Harper Lee me fez chorar em Matar a Cotovia. Ao crescer com os pés descalços na grama, gastava meu tempo aprendendo com os livros, mantendo animais de estimação, desenhando, fazendo minhas tarefas e realmente sendo abençoado por aprender com a companhia da minha família. O tempo em Jaú, onde a terra é roxa, ou na fazenda em Bocaina, ou mesmo na jovem Brasília, quando eu crescia de pequeno pra um pouco maior. Então, a adolescência nos Estados Unidos - ah, como eu amava o Bend Terrace, na 301 Bent Road, muitas vezes chamado de Greenwood Estate. Sempre brincando, sempre feliz. Sempre acompanhado de animais e bichinhos de estimação.
Totalmente crescido, e ainda não totalmente maduro, aprendi a jogar um jogo de mídia social - que tinha uma versão de mim vivendo numa fazenda fictícia. Tinha de clicar na tela para plantar sementes, colher as plantações e construir casas ou galpões. Ah! Tinha presentes para enviar aos amigos. E leite pra tirar, e cabritos pra escovar, e porcos pra procurar trufas... E eu tinha tantos amigos naquela fazenda vil ... Eu posso até apostar que tem alguém lendo este artigo que foi meu Farmfriend... Era divertido, mas tomava muito tempo. Eu já morava no Refúgio, que é propriedade rural e naquele tempo comecei até a negligenciar meu trabalho na roça.
Certa manhã, na roça de verdade, Márcia me acordou com uma notícia terrível de que, numa única noite, nossos cães atacaram nossas ovelhas, feriram algumas e mataram a maioria. O que aconteceu foi que o cachorro do nosso vizinho (as crianças o chamavam de Crú) se soltou e, perseguindo nossas ovelhas, ensinou nossas pastoras alemãs a "caçar e mutilar o rebanho". Algumas das ovelhas feridas estavam tão dilaceradas que nem sobreviveram o dia inteiro. As poucas que permaneceram ilesas ficaram tão assustados que não conseguiram nem ficar perto do nosso sítio. Então, o que videogames, livros e animais de estimação têm em comum? São todas grandes atividades que podem levar nosso tempo e até ensinar um pouquinho de sabedoria. Vai lá...
Nos últimos anos do meu ministério, sendo enviado para o campo missionário no Japão, experimentei algumas lições muito reais. E para cuidar do meu rebanho e preparar seus corações, há dois versículos que são centrais ao coração do pastor, a fim de aliviar a dor infligida a todos nós pelo cão do vizinho, quando adentra as nossas cercas e até ensina nossos próprios pastores a ferir as ovelhas.
Esses versículos são de Jesus, e do o grande e primeiro pastor, Pedro. Todo pastor carrega essas palavras em seu coração.
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” João 10.11-14
“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória. ”1Pedro 5.2-4.
OS PASTORES SÃO
APAIXONADOS POR
SEU REBANHO - “Eu sou o bom pastor... ” Como os heróis dos meus livros, que amam aquilo que fazem, ser pastor significa amar as ovelhas. O simples fato é: servir fielmente e amar a igreja.
Os pastores se importam com você! Você está em suas mentes e em seu coração dia e noite. Um verdadeiro pastor compreende o que Paulo disse: “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.” 2Coríntios 11.28.
Você é importante não apenas por causa do que você faz no ministério, mas por causa de quem você é. Você tem valor para eles porque eles veem você através dos olhos de Jesus. Verdadeiros Pastores não são os empregados de quem Jesus falou, "Quando ele vê o lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge ... O homem foge porque é um empregado e não se importa com as ovelhas." João 10.12-13. Eles amam muito para fazer isso.
OS PASTORES QUEREM
MUITO MAIS PRA VOCÊ - Um pastor espera, ora e trabalha, pois acredita ser o melhor para você. Eles se machucam quando aqueles que amam tomam decisões erradas e enfrentam as consequências que podem acompanhá-los durante anos. Eles doem porque muitos têm uma compreensão informacional, mas não um entendimento do coração das escrituras. As pessoas conhecem o conteúdo da Bíblia, as histórias e os principais ensinamentos e podem citar as escrituras. Mas muitas vezes são como o sacerdote e o levita na história do bom samaritano. Eles eram as pessoas religiosas mais altamente treinadas em seus dias, mas deixaram o homem como morto. Eles perderam o propósito de viver.
Um bom pastor quer que você experimente uma transformação de vida, não apenas que se torne religioso. Eles anseiam que a Palavra de Deus transforme sua vida. Eles querem que Romanos 12.1-2 se torne vivo em você. Eles querem que: “...apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
OS PASTORES QUEREM
SER ELES MESMOS - A vida de um pastor é quase como um aquário. Como a velha canção diz, “nadar no aquário ano após ano. Correndo sobre o mesmo velho terreno ”. Infelizmente, há pessoas bem-intencionadas no mesmo aquário, que pensam saber o que é melhor para elas. Eles têm uma atitude que trai o pensamento de que é uma missão quebrar, moldar ou domar o espírito de pastores. Havia pessoas nas igrejas em que pastoreei, dizendo possuir o ministério de quebrar o pastor. Até hoje, parece que algumas ovelhas pensam isso.
Em vez disso, dê-lhes o dom da liberdade de serem eles mesmos, de falar de maneira engraçada, de ter uma cabeça careca ou não, de uma grande e velha barriga gorda ou um corpinho sarado e, seja ele alto ou baixo, é o pastor que Deus lhe deu. Cada pastor tem uma personalidade única e um conjunto de talentos. Se é bíblico e temente a Deus, ele pode ser um pouco menos parecido com o que você tem em mente para um pastor.
Nunca se esqueça de que seu pastor não é o que você quer que ele seja. Ele nunca será o pastor da internet. Ele não será o pastor do outro lado da cerca. Ele é aquele que Deus criou, e se você permitir, ele irá alimentar você, trazer água, proteger você e cuidar de suas feridas. Este é um grande presente, que trará grandes dividendos. Este é material de ministérios muito produtivos.
OS PASTORES QUEREM
PROTEÇÃO PARA SI MESMOS
E PARA SUA FAMÍLIA - Os pastores podem dizer que existe uma enorme diferença entre o sentimento da pessoa que dispara a arma e da que está sendo alvejada. Eles podem porque a maioria já foi baleada. Imagine dizer a uma pessoa tudo aquilo de ruim que você enxerga nela, estando na frente da esposa e filhos dela. Pois é, até hoje isso vem acontecendo em diversos lugares. Aconteceu comigo na semana passada. Tenha cuidado para que você não seja um crítico de plantão.
Quando comecei meu primeiro galinheiro, cerca de vinte e cinco anos atrás, aprendi um pouco sobre as galinhas. Se uma delas tiver uma ferida, as outras vão bicar na ferida até que a galinha vire frango (expressão da roça que indica a morte da galinha) e o frango esteja pronto para a panela. Você poderia dizer que quem a matou foi a última a bicar na ferida. A realidade é que todos os que bicaram tiveram uma parte em sua morte. O triste fato é que pastores deixam igrejas e ministérios porque foram bicados até a morte.
Se você tiver problemas com o seu pastor (e isso pode acontecer), vá pessoalmente a ele, com gentileza, humildade e amor. Não leve seus problemas para outras pessoas. Muitas vezes ouço pastores dizer: “Eu gostaria que eles soubessem que eu sou humano. Eu me machuco, desanimo e não tenho todas as respostas”. Acima de tudo, dê-lhes o benefício da dúvida. 1Timóteo 5.19 diz: “Não aceites acusação contra o presbítero, senão com duas ou três testemunhas.” Seja um abrigo para eles e sua família. Não dê espaço pro inimigo!
OS PASTORES PRECISAM
DE ENCORAJAMENTO - No sítio O Refúgio, toda vez que meus cachorros latem, saio para verificar o que está acontecendo. Enquanto meus cães de guarda correm de um lado pro outro me avisando de qualquer distúrbio, eu sempre acaricio o pescoço deles, como se dissesse “Obrigado amigo, seu aviso significa o mundo para mim”, mesmo que os latidos aparentemente inúteis se tornem um incômodo. Eu prefiro ser incomodado por meus pastores vinte vezes em uma única noite, do que ter o ladrão, o invasor ou até mesmo o cão do vizinho fazendo mal ao que e a quem eu amo.
Encorajamento é um dos maiores presentes que você pode dar a um pastor. Oração, notas de encorajamento e atos de bondade significam mais do que você jamais saberá. Quando as críticas chegam, não se cale, antes fale em nome do pastor. Defenda seu pastor! Altas doses de encorajamento neutralizam a fuga incessante que vem para aqueles que pastoreiam. Hoje, em minha missão no Japão, sinto-me muito encorajado quando recebo isso de várias pessoas. A mesa administrativa da nossa igreja costuma dizer para mim, assim como eu digo aos meus cães: "Obrigado pastor" (eu estou chorando ao escrever, então eu vou colocar uma piada aqui) Se eles coçarem o meu pescoço, eu acho que até poderia abanar o rabo um pouquinho! (Oh Moleque!)
O ministério pastoral é uma profissão complicada e difícil. Espera-se que os pastores estejam bem informados sobre escrituras, liderança, gestão de conflitos, psicologia e sociologia, contabilidade, construção de projetos e construção, aconselhamento, eventos atuais, história, política, ética e tecnologia, medicina (sério, já vieram me mostrar e pedir conselhos médicos); pode ser esmagador. Suas palavras de encorajamento os ajudarão a sentir que estão fazendo a diferença para o reino.
Não há maneira real de descrever o ministério. É exigente. É 24 horas por dia e sete dias da semana. Muitos tentam descansar na segunda feira, mas não dá! Envolve coisas que não podem ser compartilhadas. A maioria dos pastores não vai dar a volta e dizer o que todos eles fizeram essa semana, porque parece muito egoísmo.
Deixe-me compartilhar o que um amigo no ministério enfrentou durante uma semana normal de ministério. Ele disse: “Eu fiz um funeral para um homem que eu não conhecia, mas eu pastoreio sua família. Eu preguei no domingo. Isso tira tudo de mim. Eu tive várias reuniões (uma não foi bem, então fiquei tenso o dia inteiro). Quando cheguei ao escritório na terça-feira, alguém estava esperando para falar comigo. Eles me disseram tudo o que estava errado na igreja. Eu me senti drenado. Mais tarde, naquele mesmo dia, tive uma sessão de aconselhamento com uma mulher cujo casamento não está indo bem. Quarta-feira eu descobri que um líder da igreja teve um fracasso moral. É o aniversário da minha filha e tenho de encontrar uma maneira de arquivar tudo isso.”
Então ele passou a compartilhar como amava seu povo. Você acha que este pastor poderia usar algum encorajamento? Garantam que seu pastor tire férias, tenha tempo para recarregar as energias e tenha oportunidades de aprendizado. Essas coisas não apenas encorajam, elas também beneficiem você.
Há um ditado brasileiro que afirma que a maternidade é como morrer no paraíso. Isso também é verdade no ministério sagrado. O ministério pastoral é uma espécie de doce agonia. Nós amamos e odiamos às vezes. No entanto, para aqueles que são chamados, não há como fugir. Não é um videogame; não é um passatempo favorito de uma mente infantil. O que nós pastores fazemos no ministério é a orientação para a vida e a morte. Há amigos para compartilhar nossos dons espirituais e eles não são avatares virtuais. Eles são pessoas com corpos e corações. São ovelhas que sofrem nas mãos do inimigo. Ovelhas que numa única noite são arrebentadas e assassinadas a torto e a direita. São os tesouros a serem buscados no céu, não no homem feito de nuvens cibernéticas. Pois lá é onde nós temos que manter nossas mentes. Somos obrigados a seguir o chamado do Bom Pastor. Nós nos sentimos como Jeremias 20.9: “...mas isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer, e não posso mais.” E para aqueles que são guiados na Palavra de Deus, essa mesma Palavra diz em Hebreus 13.7,17 “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.”
O PASTOR JOGANDO
NA VILA FAZENDINHA - “Porque chegará o tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, querendo fazer cócegas em seus ouvidos, acumularão para si professores de acordo com seus próprios desejos, e desviarão os ouvidos da verdade, e se desviarão para mitos” (2Timóteo 4.3-4).
Coçar a orelha é muito rentável e popular. Se você duvida, espere à porta de uma igreja típica em uma manhã de domingo e ouça. “Eu gosto do jeito que ele prega.” “Ele me faz sentir bem.” “Eu não gosto do que ouço.” “Eu não tenho certeza do que é sobre aquele pregador, mas eu não gosto dele.” “Pregou sermão de carapuça.” “Senti que aquilo foi recado pra mim!” Eu gosto, não gosto, sinto, não sinto.
O que eu quero em uma igreja. O que estamos procurando. Por que pensamos em sair?
E assim por diante, ad infinitum. As pessoas querem o que querem. E com a disponibilidade de igrejas de todas as faixas e cores - variedades de tamanhos, arquitetura, programas, música, pregação, doutrina - ninguém precisa ficar onde estão infelizes. Então, elas continuam se movendo. Com o tempo e a prática suficientes, como num clique do computador, queremos ver a nossa própria CHURCHVILLE prosperar seguindo as nossas receitas, relacionando bem com os amigos. Enquanto eu fiz isso, minhas ovelhas reais sofreram e foram mutiladas.
Numa sala de aula, as crianças escreviam uma tarefa sobre as férias de verão. Joãozinho estava dando um duro danado pra se sair bem. A redação final ficou assim: “Apesar das minhas férias terem sido tão divertidas - na praia, indo ao cinema, jogando bola e gastando tempo com com minha família e meus primos na fazenda - eu mal podia esperar para voltar aos salões de aprendizado. Eu sentia falta da minha incrível escola, meus livros maravilhosos e minha excelente professora. Estou muito feliz por estar de volta.” Ele entregou o papel, depois ficou lá enquanto a professora lia. Ela diz: “NOTA 10!” Ao que Joãozinho responde: “Muito obrigado, senhora.” Quando ele sai da sala, ele vira pro seu amiguinho e diz: “Conforme os anos vão e vêm, aprendemos a fazer aquilo que vende.” (Oh Moleque)
E assim os pastores continuam estudando “o que as pessoas querem em uma igreja”. E a liderança leiga continua perguntando à congregação: “O que você quer em um pastor?” Clica aqui, para um pastor mais parecido com aquele da internet!
Muitos pastores descobriram o que vende e decidiram oferecer um cardápio constante para suas congregações. Isso é impulsionado por muitas coisas: ambição pessoal, segurança no emprego, atrair multidões, aumentar o orçamento, ser notado e admirado.
A carne anseia pelo que quer. O Evangelho de Coçar Orelhas diz que os pastores devem falar palavras bonitas, nunca balançar o barco e escolher apenas as doutrinas com as quais os ouvintes concordam. Ou melhor ainda, evite completamente a doutrina e fique com tópicos que certamente atrairão uma multidão. "Como ser um vencedor em um mundo perdedor." "Como superar sua baixa auto-estima." "Como ser popular e ainda agradar a Deus." "Como romancear seu cônjuge." "Como ter filhos perfeitos."
ÀS VEZES A MENSAGEM
QUE PREGAMOS É
DESAGRADÁVEL - Em seu último aviso à igreja - especificamente ao jovem pastor Timóteo, mas através dele a nós - Paulo sugere que a sã doutrina pode ser desagradável aos ouvidos. A verdade de Deus pregada por um fiel discípulo do Senhor Jesus faz muitas coisas…
-Ela repreende nosso egocentrismo.
-Nos mantém em um padrão mais elevado.
-É como cirurgia ou medicina, pois, a curto prazo, pode ser doloroso, mas o resultado disso é a saúde.
É por isso que somente líderes corajosos devem ser escolhidos pelas igrejas. Eles entendem essas coisas e estão dispostos a pagar o preço. Outros não são. Sabe quando você fala alguma coisa em confiança e o pregador vai e revela pra todo mundo o que foi dito em sigilo? Horrível né! Há uma diferença entre o que se deve tratar no púlpito e aquilo que se deve sofrer em sigilo. O Dr. Jorge M. Johnson, PhD em Homilética (Prática da pregação), ensinou em sala de aula:
Conhecer em primeira mão as esperanças financeiras, profissionais e familiares equivocadas do seu rebanho. Conhecer as dores e aflições daqueles confiados ao teu critério são os fatores que ajudarão você a saber como pregar. Isso ajudará você a escolher os textos corretos e as ênfases certas na explicação desses textos. É sim fazer tratamento público daquilo que lhe foi dito em particular. NUNCA citando nomes e nem dando a entender de quem se trata, mas tratando, do altar do púlpito aquela ferida que parece não ter cura. É isso que faz da pregação um ministério, e não simplesmente um exercício.
Ninguém gosta de ouvir as suas particularidades faladas do púlpito... Não é contar a história dos outros, nem dar exemplos, mas aplicar a medida da Bíblia à ferida específica... TRATAR não quer dizer falar e nem expor, ou lavar roupa suja... Não é relatar. TRATAR significa diagnosticar biblicamente uma doença. É APLICAR remédio e recomendações estudadas e abalizadas pela Palavra de Deus. É ministrar ataduras e unguento aos feridos encontrados no nosso caminhar.
“Mestre”, os discípulos disseram, “você está ciente de que os fariseus ficaram ofendidos com o que você disse?” (Mateus 15) “Deixe-os em paz”, disse o Senhor." Eles são líderes cegos dos cegos."
LÍDERES CORAJOSOS
SÃO ESSENCIAIS - Não será preciso dizer que os pastores e outros ministros devem ser homens de coragem. Mas da mesma forma, os líderes leigos, anciãos, presbíteros, diáconos devem ser pessoas de força e firmeza.
–Esses líderes encorajarão o pastor a pregar a verdade, mesmo que doa.
–Esses líderes apoiarão o pastor quando ele pregar a verdade sem verniz e estiver recebendo críticas. Eles devem lembrar ao povo de Deus que “nenhuma correção para o tempo presente parece agradável ... mas depois produz o pacífico fruto da justiça” (Hebreus 12.11).
–Esses líderes falarão aos membros da congregação que estão provocando conflitos sobre o que o pastor está pregando. Se o homem de Deus está dizendo a verdade e sendo fiel, a liderança leiga deve ter a coragem de estar com ele.
–Estes líderes até permitirão que alguns membros infelizes da igreja partam quando não conseguirem o que querem. Eles não culparão o pastor por afastá-los. Qualquer um que fizer uma leitura rápida dos Evangelhos verá nosso Senhor deixar que as pessoas o abandonem, porque elas não poderiam aceitar a sua verdade. E ele não se culpou nem questionou a mensagem que estava pregando.
O Senhor Deus me deu uma grande honra ao permitir que eu falasse às vidas da minha congregação no Japão nestes últimos quatro anos. Sou grato pelo privilégio que tenho de servir Jesus Cristo com eles. Eu estou orando para que possamos ter grandes dias pela frente, enquanto marchamos em tempos difíceis.
Aceitem essas palavras, as quais eu compartilhei de coração enquanto preparo o rebanho para encontrar o BOM PASTOR, Jesus Cristo, o Senhor. Ore por seus líderes, amigo. E fique ao lado deles, especialmente quando são criticados. Se eles são fiéis, então seja você fiel também.
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