Um verdadeiro conto sobre a vergonha
No semestre passado, em uma das salas de aula de uma academia preparatória de maior prestígio, estava sentado um jovem franzino do Brasil. Seu nome era, bem, vamos chamá-lo de Joãozinho. A professora, a D. Assálva realizou uma atividade a fim de aumentar a conscientização sobre a importância de construir uma carreira. A primeira pergunta da pesquisa foi o que cada um dos aluninhos desejava ser quando crescessem. O Pequeno Donald disse que gostaria de ser presidente. Megan disse que se tornaria uma princesa. Bombeiros, médicos, dentistas e veterinários foram as escolhas mais populares. Algumas pessoas escolheram floristas e o filho do pregador, Danny, queria ser como seu pai e seu avô antes dele. No entanto, para surpresa e maravilha da D. Assálva, Joãozinho disse que gostaria de ser um árbitro esportivo. Quando indagou sobre o que ocasionou uma vocação tão estranha para um garotinho de doze anos, ele rapidamente respondeu: "Minha mãe cortou meu cabelo e estou muito zangado com ela!"
Ignore os maus comportamentos e eles irão embora ... E assim, a professora idosa continuou sua pesquisa fazendo as seguintes perguntas: qual é a profissão de seus pais? Onde eles estudaram? Há quanto tempo trabalham em tal serviço? As respostas fluíram exatamente como as das primeiras perguntas. Floristas, dentistas, médicos e veterinários; quando chegou a vez de Joãozinho, ele orgulhosamente se levantou e disse: Meu pai é um go-go boy, para aqueles que não sabem o que é isso”, explicou em tom bem ensaiado - “ele é um stripper; ele tira as roupas por dinhe...”. Foi interrompido pela D. Assálva, que o repreendeu pela gracinha feita e disse para ele ficar depois da aula.
Preocupada, a professora investigou de onde vinham tamanhas negatividade e grosseria. Ela disse: “Joãozinho, estou preocupada com você! - Por que você diria que ele era aquela coisa horrível? - Como você pode ficar tão zangado com seus pais?
"Na verdade", ele disse, "estou zangado com a minha mãe pelo meu corte de cabelo, mas com o meu pai, fiquei envergonhado de admitir que ele é um juiz do Supremo Tribunal Federal!"
“... Quando o ímpio domina, o povo geme”, Provérbios 29.2.
Não precisamos ir muito longe para encontrar relatos históricos onde a corrupção derrubou uma nação. Pouco antes da queda de Roma, havia tanta corrupção que poucos sequer se preocuparam em escondê-la. Faziam até piadas a respeito disso. Eu nunca faria isso! (Moleque!). Temos alguma dúvida de que a corrupção política, governamental e corporativa está em alta como nunca antes? Incluímos nestes, as greves dos caminhoneiros e bloqueios de estradas, roubos, assaltos, assédios e falcatruas, e então, nossos juízes do Supremo Tribunal Federal fazem e desfazem suas decisões, como uma pessoa que brinca e mexe com a moral de nossa nação, fixando em nossas costas tais decisões que libertam o torto e os ladrões. Eles traficam e assinam as suas sentenças por dinheiro. Nós, cidadãos, acabamos dizendo um “amém” cego para isso, ou agimos como a hiena, (rimos de tudo e comemos esterco...). E fazemos tudo isso, enquanto nos confundimos e nos entrelaçamos com a Copa do Mundo da FIFA na Rússia, e as repercussões de nossas torcidas, que mostram o mesmo respeito para as pálidas russas que nas festas de bailes funk, às morenas, mulatas, loiraças, cavalonas ou cachorronas dos morros e favelas nos subúrbios do Rio e São Paulo. Tenho vergonha dessa misoginia toda!
Amigos, se algum de vocês se sentir ofendido com a minha história de vergonha, como rescrevi na piada do Joãozinho, eu realmente sinto muito. Mas para a má conduta, se alguma vez vista pior do que agora, há pouco que alguém possa fazer além de rir. O Congresso demonstrou desprezo pela confiança do público. A maior parte do corpo do Senado faz com que a maioria de nós fique enojados. Nossa nação chegou ao ponto de não retorno? A economia é realmente apenas um "castelo de cartas" esperando para cair?
Romanos 12.12 "Não sejas conforme a este mundo, mas transforma-te pela renovação da tua mente, para que, testando, possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, aceitável e perfeito."
Não é só culpa dos políticos. São necessários dois lados para pagar um suborno ou receber uma propina. A Bíblia é clara sobre como os cristãos devem reagir a tais coisas quando expostos a elas (no trabalho, em particular, em qualquer lugar).
Efésios 5.11 “Não participem das obras infrutíferas das trevas; em vez disso, exponham-nas.”
Não devemos ter “nenhuma parte” ou não participar, nem um pouco. Não ter “nenhuma parte” significa evitar as “obras das trevas”, e isso significa evitar aqueles que as fazem. De fato, somos instruídos a expô-los, porque quem quer que quebre as leis do homem, também quebra as leis de Deus (Romanos 13.1-5), e se você quebrar as leis de Deus, com o tempo, elas também o quebrarão. Ninguém foi salvo por seguir a lei (Efésios 2.8-9), não poderíamos fazer isso mesmo se tentássemos. A vergonha do Joãozinho deverá ser substituída por um espírito de obediência e gratidão a Deus. A nossa vergonha e senso de humor (mórbido) deverá ser substituído por uma fidelidade causada pela fidelidade de Deus. Nas palavras de Paulo ao escrever para a igreja em Roma,
“Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado. E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem. ) De maneira nenhuma; de outro modo, como julgará Deus o mundo? (Romanos 3.3-6)
Depois de identificarmos e constatarmos quem somos na presença de Deus, resta-nos entender que fomos “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”(Romanos 3.24).
A grande notícia é que ele é misericordioso com seus eleitos.
Concluo aqui com as palavras ditas no Salmo 103.3-13:
Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos. Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel. Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.
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